Essa é mais uma das grandes mentiras que a gente ouve muito por aí. O assunto é polêmico, mas faz uma reflexão valer a pena.
Essa cultura do "peitão" começou ainda na década de setenta, ou talvez um pouco antes, através dos filmes americanos que eram exibidos mundo afora e mostravam aquelas branquelas sem bunda e com peitos enormes como "padrão" de mulher. Mas que padrão? Americano? Pra mim os americanos são o "anti-padrão" de quase tudo.
Já na década de noventa, quando as cirurgias plásticas começaram a ficar mais acessíveis, essa cultura começou a se propagar aqui no Brasil. E acabou se consolidando na última década com as novelas, reality shows, revistas de moda e comerciais de TV. Parece que a televisão brasileira adotou esse padrão e, a partir daí, começou a tentar impregná-lo na população.
Muitas mulheres - aquelas que não foram premiadas pela natureza com os peitões - compraram essa idéia e sofrem muito com isso. Muitas tem medo de passar por uma cirurgia plástica ou simplesmente não tem grana pra fazê-la. Muitas mulheres sabiamente consideram os riscos de uma cirurgia invasiva como essa, chances de rejeição, durabilidade, manutenção da prótese etc e preferem não se arriscar.
Mas eu pergunto: quando uma mulher decide investir na aparência, pra quem ela faz isso? As feministas dirão que é, antes de tudo, pra elas mesmas. Mas eu estou falando das mulheres normais, a mulher média e equilibrada. Embora algumas dessas mulheres não admita, a maioria investe na aparência pra tentar despertar a atenção masculina. Pois bem, será que essas mulheres já perguntaram aos homens sobre o que eles gostam? Será que elas se lembram que homem tem opinião, e que talvez elas estejam por fora da opinião deles?
Se você colocou uma prótese de silicone, se a sua auto-estima melhorou e você está feliz, ótimo! Ignore esse texto e seja feliz.
Mas eu vou expressar a minha opinião pessoal e também vou contar um pouco sobre o que eu já ouvi em bate-papos entre amigos. Eu arrisco dizer que a maioria (mais de 50%) dos homens não gosta de peitão. Muitos simplesmente não se importam com o tamanho do peito e se preocupam com outras questões mais importantes. Uma boa parcela prefere peitos médios ou pequenos (eu mesmo prefiro peito pequeno).
Agora, respondendo de uma outra maneira, eu afirmo que a maioria dos homens gosta é de mulher natural. Não importa se o peito é grande, médio ou pequeno. Sem aquela sensação - verdadeira, diga-se de passagem - de estar apalpando algo artificial.
Pode soar até cômico mas, quanto "maior" for o peito, "maior" será a queda dele um dia.
A gente tem que tomar cuidado com o que a gente "compra" como verdadeiro, unânime ou como padrão nacional. E, além do mais, nem sempre viver de acordo com o "padrão" é a forma mais emocionante de se viver.
Fica aqui a minha homenagem às belas mulheres com peitinho!!!
quarta-feira, 23 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
Pra que entender?
Ultimamente eu ouvi algumas amigas que tinham acabado de sair de relacionamentos dizerem: "mas porque?"; "eu só quero entender o que aconteceu"; "ele não me explicou nada, simplesmente terminou".
Meninas, vocês querem entender o que??? E pra que???
Já sei o que você deve estar pensando: "Ué, eu quero entender o que eu fiz de errado pra não repetir o erro". Provavelmente ninguém fez nada de errado. Simplesmente não rolou. Inclusive, a probabilidade de "não rolar" é bem maior do que a de "rolar". Caso contrário, todo mundo se casaria com o primeiro paquera ou namorado. Mas a gente sabe que não é bem assim que a coisa funciona.
Acabou, não é? Então bola pra frente. Quem vive de passado é museu. Levante a cabeça e siga em frente!
Cada relacionamento é único e cheio de peculiaridades. É besteira querer ficar comparando, tentando entender as coisas. Tente tirar proveito das lições vividas "durante" o relacionamento. E esqueça o resto.
A não ser que você ainda não esteja conseguindo se conformar com a situação. Nesse caso, assuma os seus sentimentos, deixe o orgulho de lado, e procure a outra pessoa pra tentar alguma coisa. Claro, já ciente da grande probabilidade de levar um segundo fora. Mas é pagar pra ver.
Lembre-se do velho ditado: "a fila anda". Não vai ser logo você quem vai fazer a fila emperrar, né?
Meninas, vocês querem entender o que??? E pra que???
Já sei o que você deve estar pensando: "Ué, eu quero entender o que eu fiz de errado pra não repetir o erro". Provavelmente ninguém fez nada de errado. Simplesmente não rolou. Inclusive, a probabilidade de "não rolar" é bem maior do que a de "rolar". Caso contrário, todo mundo se casaria com o primeiro paquera ou namorado. Mas a gente sabe que não é bem assim que a coisa funciona.
Acabou, não é? Então bola pra frente. Quem vive de passado é museu. Levante a cabeça e siga em frente!
Cada relacionamento é único e cheio de peculiaridades. É besteira querer ficar comparando, tentando entender as coisas. Tente tirar proveito das lições vividas "durante" o relacionamento. E esqueça o resto.
A não ser que você ainda não esteja conseguindo se conformar com a situação. Nesse caso, assuma os seus sentimentos, deixe o orgulho de lado, e procure a outra pessoa pra tentar alguma coisa. Claro, já ciente da grande probabilidade de levar um segundo fora. Mas é pagar pra ver.
Lembre-se do velho ditado: "a fila anda". Não vai ser logo você quem vai fazer a fila emperrar, né?
terça-feira, 1 de março de 2011
Festa de casamento: sim ou não?
Antes de mais nada, é bom deixar claro que esse texto é uma mera divagação. Eu não estou pensando em me casar. Mas eu tenho muitos amigos vivendo essa fase casamenteira e toda hora esse assunto entra em pauta.
Eu acredito que as mulheres se preocupem mais com a questão da festa do que os homens. A maioria dos homens não liga muito pra isso. Eu já ouvi amigas dizendo que é um momento único na vida e que deve ficar registrado com uma festa.
Como quase tudo nessa vida é relativo, a festa de casamento depende da situação dos noivos. Muita gente se casa às pressas e nem tem tempo de planejar uma comemoração. E muita gente simplesmente não tem grana mesmo. Esse foi o meu caso: quando me casei eu não tinha grana e me despedi na igreja.
Por outro lado, tem sido comum ver festas de casamento sendo planejadas com mais de um ano de antecedência. Nesse período, a vida dos noivos gira única e exclusivamente em torno da preparação da festa. Passam até a conviver menos e, quando estão juntos, o único assunto presente é a festa. O foco é a festa. E depois que a festa acaba? Tudo bem, tem uns dias de lua-de-mel. Mas e depois? A dura realidade parece ficar ainda mais dura.
Eu acho estranhas algumas escalas de valor. Eu não conseguiria gastar o equivalente a um bom carro ou a um apartamento numa festa que dura algumas horas e, no dia seguinte, ir morar num apartamento alugado, por exemplo.
Se, durante esse ano que antecede à celebração, os noivos passassem mais tempo juntos e aprendendo sobre o casamento, sobre a realidade do casamento, sobre os altos e baixos que vão enfrentar, as dificuldades que surgirão, a gente veria menos casamentos recentes já desmoronando por aí. Tenho certeza disso.
Eu não estou aqui querendo condenar a realização de uma festa de casamento. De forma alguma. Estou apenas tentando dizer que é preciso equilíbrio e ponderação: de valores, de tempo, de despesas etc. E o foco deveria ser a união propriamente dita, o compromisso que estão assumindo, a familia que está nascendo. Pois o resto se perde no tempo.
Eu acredito que as mulheres se preocupem mais com a questão da festa do que os homens. A maioria dos homens não liga muito pra isso. Eu já ouvi amigas dizendo que é um momento único na vida e que deve ficar registrado com uma festa.
Como quase tudo nessa vida é relativo, a festa de casamento depende da situação dos noivos. Muita gente se casa às pressas e nem tem tempo de planejar uma comemoração. E muita gente simplesmente não tem grana mesmo. Esse foi o meu caso: quando me casei eu não tinha grana e me despedi na igreja.
Por outro lado, tem sido comum ver festas de casamento sendo planejadas com mais de um ano de antecedência. Nesse período, a vida dos noivos gira única e exclusivamente em torno da preparação da festa. Passam até a conviver menos e, quando estão juntos, o único assunto presente é a festa. O foco é a festa. E depois que a festa acaba? Tudo bem, tem uns dias de lua-de-mel. Mas e depois? A dura realidade parece ficar ainda mais dura.
Eu acho estranhas algumas escalas de valor. Eu não conseguiria gastar o equivalente a um bom carro ou a um apartamento numa festa que dura algumas horas e, no dia seguinte, ir morar num apartamento alugado, por exemplo.
Se, durante esse ano que antecede à celebração, os noivos passassem mais tempo juntos e aprendendo sobre o casamento, sobre a realidade do casamento, sobre os altos e baixos que vão enfrentar, as dificuldades que surgirão, a gente veria menos casamentos recentes já desmoronando por aí. Tenho certeza disso.
Eu não estou aqui querendo condenar a realização de uma festa de casamento. De forma alguma. Estou apenas tentando dizer que é preciso equilíbrio e ponderação: de valores, de tempo, de despesas etc. E o foco deveria ser a união propriamente dita, o compromisso que estão assumindo, a familia que está nascendo. Pois o resto se perde no tempo.
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