terça-feira, 29 de junho de 2010

O que é essa tal de "química"?

Quando eu era pequeno, era bem mais fácil. Química era apenas uma disciplina escolar. É certo que era umas das mais chatas, mas a gente sempre dava um jeito de passar de ano. Mas e agora que a gente cresceu? O que a gente precisa entender de química?
Eu já ouvi dizer que a química nos relacionamentos é algo irracional como a paixão, algo que a ciência não consegue explicar. Talvez a existência da química entre duas pessoas possa ser vista como a chama inicial para o nascimento de uma paixão que, eventualmente, possa evoluir para o amor.
Eu vejo essa química como uma grande mistura. É uma combinação de afinidade, empatia, desejos e objetivos com um "algo mais". E esse "algo mais" seria bem mais racional e científico do que se imagina. Esse "algo mais" seriam substâncias químicas e até sensações físicas. Substâncias químicas que o cérebro produz e outras substâncias, como o cheiro, que o corpo libera quando se está em contato com determinada pessoa. E as sensações físicas estariam ligados ao tato, ao toque da pele. Claro, todas essas substâncias e sensações, químicas ou físicas, são boas e nos dão prazer. Por isso, atualmente, vemos essa química como sendo tão importante nos relacionamentos.
Caramba! Quanta ciência! Esse assunto não deveria ser tão complexo assim. Pra facilitar a nossa vida, o melhor é lembrar apenas que esse assunto é inesgotável. E é besteira querer entender como ou porquê essas "reações" acontecem.
Independentemente do que seja, o melhor é simplificar essa questão da "química" entre duas pessoas assim: Ou a química existe e a gente sente. Ou não existe e a gente não sente. Nesse último caso, paciência e bola pra frente.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Qual é a sua praia?

Às vezes nós não entendemos porque não chamamos a atenção de algumas pessoas. Eu estou me referindo ao sexo oposto mesmo. Algumas pessoas simplesmente não notam a nossa existência. Porque será que isso acontece?
Em todas as áreas da vida é quase impossível se alcançar a unanimidade. Isso também vale para os relacionamentos e amizades. Ninguém consegue agradar a todos. Se você já descobriu que agrada os gregos, esqueça os troianos.
Alguns gostam de pepsi, enquanto outros gostam de coca-cola. Uns preferem o mar, outros preferem as montanhas. Alguns preferem a cidade, outros preferem o campo. Isso é natural do ser humano.
Mas como podemos nos preparar pra enfrentar essas situações? Como devemos agir? Como podemos evitar frustrações?
Devemos descobrir qual é a nossa praia! Devemos nos posicionar: saber quem somos, o que queremos e onde pretendemos chegar. E principalmente: "com quem" queremos estar.
Um exemplo interessante de falta de posicionamento são aquelas menininhas calmas, tranquilas, estudiosas, praticamente umas nerds, que vão a uma boate numa sexta à noite pra tentar conhecer um cara legal - o príncipe do cavalo branco.
Façam-me o favor!!! Será que elas realmente acham que o príncipe encantado vai estacionar seu cavalo branco em frente à boate e vai entrar lá pra encontrá-la??? Pior: será que em algum momento elas pararam pra pensar que a possibilidade de encontrar um príncipe num cavalo branco em uma boate é quase inexistente? Boate começa funcionar às 23h e eu ouvi dizer que príncipes dormem cedo.
Em regra, quem vai a uma boate, vai pra festar e não pra arrumar um namorado. Isso é fato. Claro que há exceções, mas essa é a regra.
Quando era pré-adolescente, eu tinha um amigo que era super engraçado, um comediante nato, e eu invejava o modo como ele chamava a atenção das meninas com as suas gracinhas. Eu tentava ser engraçado como ele, mas não conseguia. E acabava pagando mico. Com o tempo eu percebi que esse cara não era muito esperto ou inteligente, e que as meninas que achavam graça nele tinham um perfil bem parecido. Ou seja, o público que ele atraía com as suas gracinhas era fascinado apenas por gracinhas. Nada mais. Eu percebi que não havia muita vantagem em fazer sucesso com esse público. Com o tempo, eu fui descobrindo qual era a minha tribo ou qual era a minha praia. Quer dizer, com o tempo eu fui descobrindo com quem eu tinha afinidade.
As pessoas precisam se conhecer e, a partir daí, se posicionar. Por exemplo, se o cara é extremamente conservador e religioso, ele deve ir à igreja pra tentar arrumar uma namorada. Se a menina não quer correr o risco de se casar com um alcóolatra, ela deve passar longe de botecos. Se você não gosta de cigarro, nem dê conversa a um fumante. Se a sua praia favorita é Ipanema, o que você vai cheirar no Piscinão de Ramos??? Caso contrário, cedo ou tarde, você vai se incomodar. E não adianta vir com aquela conversinha mole de que com o tempo ele ou ela melhoram. Geralmente, a tendência é as pessoas se acomodarem e piorarem. Não se iluda!
Por isso, meu conselho é: pare tudo! Se conheça, se organize, se posicione. Faça uma lista de prioriades, pense nas coisas que você gosta e deseja pra sua vida. Faça outra lista com as coisas que você odeia. Agora cruze as listas e pare de entrar em barca furada!!!
Você é responsável pelas suas escolhas. E escolhas trazem consequências. Depois não adianta reclamar.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Amor x Sexo

O que o amor tem a ver com sexo? Pra mim, quase nada. Calma: eu disse "quase" nada.
Amor é sentimento, é estado de espírito, é vida.
Sexo é atividade física, fisiológica, reprodutiva, recreativa.

Eu não "faço amor". Amor não se faz; amor se sente, se constrói ou simplesmente se vive. Querer misturar o conceito de amor com o de sexo é sacanagem. É diminuir e limitar o amor, o mais sublime dos sentimentos. Eu nem deveria usar o termo "conceito" em relação ao amor pois acho que não se conceitua o amor. Conceituar também seria limitá-lo.
Também não acho que se deva confundir carinho, atenção e cuidado durante o ato sexual com amor. As pessoas se empolgam e acabam misturando tudo.
O homem pode amar alguém sem fazer sexo com essa pessoa. E pode fazer sexo sem amar. E o sexo, ainda assim, pode ser bom. Mais uma prova de que são coisas distintas e que, via de regra, caminham separadas.
Eu acho "brochante" quando ouço alguém dizer "fazer amor". Desculpe, mas estou sendo sincero. Acho brega. Da mesma forma que eu acho meio frio dizer "transar". Existem termos mais leves. Ou, pensando bem, eu acho que sexo é uma daquelas coisas que devem dispensar rótulos ou denominações. Sexo dispensa palavras. Sexo é sexo. É bom e pronto.
Antes de ser mal interpretado, eu quero ressaltar, todavia, que sexo com quem se ama é ainda melhor do que com uma pessoa qualquer. Claro que isso é relevante. Ainda mais numa relação estável, onde deva existir fidelidade, segurança, cumplicidade. Mas não é isso que está em análise aqui.
Muita coisa é dita, "vendida" ou "comprada" sem pensar. Acho que o termo "fazer amor" é uma delas. As palavras têm poder, valor e significado. Por isso, cuidado.
Ame. Construa o amor, espalhe o amor, viva o amor, viva em amor. E não deixe de fazer sexo.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tiro no pé.

Outro dia eu ouvi uma "descabeçadinha" soltar a frase: "enquanto o cara certo não aparece, eu vou me ocupando com o cara errado mesmo".
Eu não gosto muito do uso de estrangeirismos, mas não há nada mais bullshit do que essa frase. Não existe conversa mais fiada do que essa.
Fiquei com vontade de perguntar a essa menina: "já pensou se o cara certo passar bem no momento em que você estiver ocupada com o cara errado?".
Pois é, às vezes o bonde passa e a gente nem percebe. Por estar desatento, ou pior: por estar ocupado. Questão de foco.

terça-feira, 8 de junho de 2010

As aparências enganam.

Os dois amigos combinaram de se encontrar num bar pra conversar e se distrair. Um deles estava meio desanimado com a vida e tava precisando jogar conversa fora.

- Você tá vendo aquela mesa com três morenas? A do meio, a mais bonita, tá olhando pra você.
- Acho que não. É muita areia pro meu caminhão.
- Tá sim, preste atenção.
- Ihhh, olhe lá... chegou um cara pra conversar com ela. Mesmo que ela estivesse olhando pra mim, agora já era.
- Ela acabou de despachar o cara.
- Sério? O cara parecia todo estiloso...
- Ela tá olhando pra você novamente. Acabou de sorrir. Se liga!!!
- Não pode ser. Olha o tamanho da morena.
- Linda mesmo. Putz, você demorou. Outro cara encostou na mesa delas pra conversar.
- Viu só?!? Eu disse que não era pra mim.
- Não acredito! Ela acabou de dispensar o segundo cara. Olhou pra cá e sorriu de novo. O que você tá esperando??? Vai lá!
- Tá bom. Não custa arriscar. Mas já vou preparado pra também levar um fora.


Depois de apenas 5 minutos de conversa, o casal sai do bar. O amigo ficou sozinho no bar, surpreso com a rapidez e a eficiência, mas feliz pelo amigo.
Chegando ao carro, antes de entrar, a morena sorriu e disse:

- Se prepare pra ter uma noite inesquecível!
- Eu nem tô acreditando.
- Pois acredite! E vai te custar apenas R$150,00.
- O que??? Isso é um programa?
- Você pode encarar como quiser.
- E porque você dispensou os outros dois caras que foram até a sua mesa?
- Eu já os conhecia e sei que eles são quebrados. Só queriam tomar o meu tempo, que é precioso.
- Caramba! Eu sabia que tinha algo de errado nessa história. Tava bom demais pra ser verdade.

domingo, 6 de junho de 2010

Dicas para o primeiro encontro (o que não se deve fazer)

Tem sempre alguém querendo dar dicas ou conselhos sobre quase tudo. Aqui vão algumas dicas sobre coisas que devem ser evitadas num primeiro encontro (talvez até num segundo ou terceiro encontro). Claro que tudo depende de cada pessoa. Afinal, cada um assume seus riscos. Mas há certos riscos que não precisam ser assumidos logo no começo. Assim, seguem algumas coisas que você NÃO deve fazer no primeiro encontro:

1- Sair pra jantar e escolher macarronada ou sanduíche. (O risco de derrubar molho, sujar a roupa e fazer meleca é imenso. Pra que correr esse risco?)

2- Levar a sua mãe ao primeiro encontro ou fazer com que o primeiro encontro seja um evento em familia, na casa dela. (Por mais legal que a sua mãe possa parecer, não se iluda: sogra vai ser sempre sogra)

3- Levar o irmão. (Vide explicação anterior - cunhado é sempre cunhado)

4- Você deve evitar ir ao cinema no primeiro encontro. No cinema não dá pra conversar. A coisa mais importante a se fazer numa primeira oportunidade juntos é justamente conversar pra se conhecer. Lugares muito barulhentos também devem ser evitados pelo mesmo motivo. (Por isso, o mais aconselhável seria um restaurante, barzinho tranquilo ou até mesmo uma caminhada ou picnic num sábado à tarde - e o picnic ainda dá um toque romântico)

5- Evite falar sobre dinheiro ou bens. (O motivo de vocês estarem saindo não deve ter sido a conta bancária do outro)

6- Num primeiro encontro não é legal falar sobre doenças, mortes, tragédias. À mesa, nunca é legal falar sobre doença, nem no 2o, 3o, 4o encontro... (Se você é hipocondríaca, pelo menos tente fingir que é normal)

7- Não fale sobre o ex. Nunca. (Ex é passado. O passado acabou, não existe mais. Se, porventura, estiver na dúvida se realmente é passado, resolva isso primeiro e só depois marque o encontro)

8- Não faça comparações entre a pessoa com quem está e o ex. Entre outras coisas, é desagradável. (Vide o conselho anterior)

9- Quando sentir vontade de dizer algo ou iniciar determinado assunto, mas não tiver certeza se deve, simplesmente fique inerte. Fique quieta e pense um pouco mais antes de falar. Enquanto estiver na dúvida, não faça nem fale nada. Ou escolha outro assunto. (Eu tenho colhido bons frutos depois que adotei esse esquema da inércia)

Claro que isso tudo é uma brincadeira. Cada um sabe onde o "calo aperta". Mas, se a gente prestar atenção em algumas pequenas atitudes, a gente consegue evitar situações chatas. Com o tempo, outras dicas serão acrescentadas.